Segurança na Bahia: Estado à deriva e a urgência de um tratamento de choque

A Bahia vive hoje um dos momentos mais críticos de sua história no que diz respeito à segurança pública. Com recordes sucessivos de homicídios, crescimento descontrolado das facções criminosas e sensação de medo generalizada, o estado parece ter perdido completamente o controle sobre a ordem pública. Para Mauro Cardim, empresário e pré-candidato do MBL, a situação exige um tratamento de choque, inspirado em modelos internacionais de enfrentamento ao crime, como o implementado por Nayib Bukele, presidente de El Salvador.
“Eu tenho repetido: o fenômeno Bukele vai surgir na Bahia. E já surgiu. Sou eu. Sou eu quem tem feito, o que muitos deputados estaduais deveriam estar fazendo: denunciando, cobrando, enfrentando de frente a violência e o descaso”, afirmou Cardim.
Em sua fala, Mauro faz duras críticas à gestão do atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), e relembra o histórico de governos petistas no estado, que já se estende por quase duas décadas, sem solução efetiva para a escalada da violência. “O que vemos é um governo que intimida quem denuncia, ameaça quem não segue a cartilha do partido e se cala diante da dor das famílias baianas. Eu estou sendo ameaçado por petistas por dizer a verdade, mas não vou recuar”, desabafa.
Para Cardim, o modelo de segurança pública implantado na Bahia está falido e precisa ser substituído por uma política rígida, com presídios de segurança máxima, trabalho obrigatório para detentos e combate direto às facções. “Aqui na Bahia, facção não vai crescer. Aqui bandido vai trabalhar, mas dentro do presídio. Nós vamos virar a chave e transformar a Bahia em referência nacional de segurança — não por seus índices de violência, mas por sua capacidade de vencê-la.”
A proposta de Mauro Cardim inclui a instalação de presídios de alta segurança, investimento em inteligência policial, fortalecimento das polícias Civil e Militar e fim das regalias dentro do sistema carcerário. Ele defende uma mudança radical na política de segurança do estado, colocando o cidadão de bem em primeiro lugar.
“É inadmissível que o povo baiano viva acuado, refém do medo. O PT teve anos para resolver, mas só aprofundou o problema. A partir de agora, é nossa responsabilidade construir uma nova história para a Bahia — uma história onde o crime não dita mais as regras”, concluiu.
O discurso de Mauro ecoa o clamor de milhares de baianos, cansados de promessas vazias e estatísticas trágicas. A Bahia precisa de ação. A Bahia precisa de coragem. A Bahia precisa de um novo rumo.