Crise no MBL Bahia? Líder do partido desacredita do “Missão” e gera descontentamento interno

Declaração do vereador Sandro (PP), líder do MBL no estado, sobre não filiação ao partido nas próximas eleições expõe fragilidade do movimento e desorganização da cúpula baiana
A descrença começa no topo
Em um movimento que deveria representar renovação política, o MBL na Bahia enfrenta uma crise de credibilidade interna. Sandro (PP), líder do partido Missão no estado e figura central do Movimento Brasil Livre (MBL) na região, soltou uma declaração que ecoou mal entre seus pares: “Não sei se vou me filiar ao partido nas próximas eleições”.
A frase, dita em tom de dúvida, revela mais do que uma hesitação pessoal – expõe a falta de confiança na própria estrutura que ele ajuda a comandar. Se o principal nome do MBL e do Missão na Bahia já demonstra ceticismo, o que esperar dos militantes e simpatizantes?
Mauro Cardim, que fez parte do movimento já se distanciou dos líderes justamente por motivo da conduta individual, intrigas e o “fogo amigo” por parte dos líderes do movimento na BA.
“Trio da Desordem”: MBL Bahia sob críticas
A insatisfação não para no líder. Membros do MBL no interior baiano já começam a vocalizar seu descontentamento com a condução do partido no estado, ironizando a gestão do chamado “trio da desordem” – André, Gabriel e Sandro.
“Mais parecem os Três Patetas do que líderes políticos”, disparou um militante anônimo, ressaltando a falta de estratégia e coerência do grupo. A crítica vem acompanhada de acusações de que a cúpula baiana do Missão estaria se rendendo à velha política, frequentando eventos e formando alianças com partidos tradicionais, como União Brasil (UB) e PP.
MBL e Missão: Um “natimorto” político na Bahia?
A falta de entusiasmo do próprio líder, somada às suspeitas de subordinação a caciques políticos tradicionais, coloca o Missão em uma posição delicada. Enquanto o partido se coloca como alternativa à política convencional, suas ações na Bahia parecem seguir o mesmo roteiro desgastado.
Se a base do MBL já cogita se distanciar do movimento e a liderança não consegue inspirar confiança, o Missão corre o risco de se tornar um “natimorto político” no estado – um projeto que nasceu sem força para sobreviver.

O futuro do MBL e do Missão na Bahia
A questão que fica é: sem convicção nem estratégia clara, como o partido pretende conquistar espaço em um estado com tradição de polarização e máquinas partidárias consolidadas? Se Sandro e seu trio não conseguem nem convencer a si mesmos, quem dirá o eleitorado?
Enquanto isso, a oposição à velha política na Bahia pode ter que buscar outras alternativas – porque, pelo visto, o Missão ainda não chegou para ficar.
Nota do Blog: Este artigo reflete a análise política com base em declarações públicas e relatos internos. O MBL e o partido Missão foram contactados para se manifestarem, mas não responderam até o fechamento desta matéria.
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