A Bancada do absurdo: Como 63 deputados da Bahia torram R$ 12,9 milhões em meio ano sem vergonha na cara

A Bancada do absurdo: Como 63 deputados da Bahia torram R$ 12,9 milhões em meio ano sem vergonha na cara

“A farra dos deputados baianos: enquanto o povo se vira com um salário mínimo que não paga nem o botijão de gás, a ‘elite’ do legislativo estadual gasta R$ 12,9 milhões em apenas seis meses com luxos disfarçados de ‘atividade parlamentar’. Uma vergonha que escorre pelos números como suor de político em dia de sessão vazia.”

Os números do absurdo

  • R$ 205 mil por deputado em média (semestre). Isso dá R$ 34 mil por mês – quase 10x o salário médio do baiano.
  • R$ 6 milhões só em “Divulgação” (tradução: propaganda eleitoral antecipada com dinheiro público).
  • R$ 2,27 milhões em assessorias (ou seria cabide de emprego para aliados?).
  • R$ 1,58 milhões em locomoção de veículos (enquanto o transporte público no estado é um caos).

Os campeões do desperdício

  1. Leandro de Jesus (PL): R$ 463 mil em 6 meses (R$ 77 mil/mês).
  2. Luciano Simões Filho (União): R$ 393 mil.
  3. Robinson Almeida (PT): R$ 292 mil.

“E ainda tem quem diga que ‘político não ganha bem’. Ganha não, arranca.”

A hipocrisia da “cota indenizatória”

A AL-BA usa um truque contábil: verbas “indenizatórias” (que não passam por fiscalização rígida) para justificar gastos obscuros. E o melhor? Se não gastarem tudo, jogam para o mês seguinte – porque o dinheiro público, claro, não pode “ir para o lixo”.

“Enquanto hospitais faltam remédios e escolas têm infraestrutura de filme de terror, nossos ‘representantes’ priorizam ‘consultorias’ milionárias e softwares de R$ 168 mil. Será que é o mesmo povo que eles dizem defender?”

O contraste que envergonha

Enquanto os top 10 deputados queimam R$ 3,1 milhões juntos, os “economizadores” do legislativo – como Júnior Muniz (PT) com R$ 37,5 mil – parecem santos. Mas até o “menos gastador” ainda suga R$ 6,2 mil/mês em verbas extras.

“Isso não é gestão pública. É um cartão corporativo sem limite nas costas do contribuinte.”

A Bahia tem 13,5 milhões de habitantes, sendo 34% na pobreza. Mas, para 63 deputados, R$ 12,9 milhões em meio ano é “necessário”. Se isso não é um escárnio, é só mais um dia normal na AL-BA: onde o povo paga a conta, e a classe política vive no lucro.

“E depois perguntam por que o brasileiro desconfia da política. Só não vê quem não quer.”

(Fonte: Bahia Notícias / Portal da Transparência da AL-BA – dados 1º semestre 2025)

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