Mauro Cardim ironiza militância do MST e propõe vaquinha para enviá-los à Venezuela
Durante participação junto ao apresentador Kleber Leite no programa Linha do Bem, o empresário e pré-candidato Mauro Cardim voltou a demonstrar, com seu tom característico de ironia e crítica social, o inconformismo com o alinhamento ideológico de parte da militância do MST ao regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.
No diálogo bem-humorado, mas carregado de posicionamento político, Cardim lançou a proposta a Kleber para criar um PIX solidário — segundo Mauro, uma arrecadação nacional para enviar os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que desejam “defender Maduro” para o país vizinho.
Com sarcasmo, Kleber Leite declarou que “a direita já vai arrumar e arrecadar” e que “o Brasil não vai ter custo algum”, pedindo que quem quiser contribuir “para mandar o pessoal do MST lutar em defesa do povo brasileiro” pudesse fazê-lo através da arrecadação simbólica. Mauro Cardim respondeu em tom de concordância:
“É isso mesmo, Kleber. Amanhã mesmo a gente já coloca o número da conta, o PIX, e vamos mostrar que o povo brasileiro é unido e tem esse desejo em comum de mandar o pessoal do MST lutar na Venezuela, representando todos nós.”
A fala de Cardim, longe de ser apenas uma provocação, traduz uma crítica direta à incoerência ideológica de movimentos que, em sua visão, defendem ditaduras e regimes opressores sob o pretexto de “solidariedade internacional”. Ao apoiar a ideia da “vaquinha”, o empresário ironiza o discurso de setores da esquerda que, segundo ele, romantizam o regime venezuelano enquanto o país enfrenta colapso econômico, censura e repressão política.
Cardim ressaltou que, caso os militantes desistam da “missão”, os valores arrecadados seriam revertidos em doações a instituições beneficentes, como abrigos e casas de idosos — uma forma de reafirmar seu compromisso com ações concretas e de impacto social.
A momento, que também abordou a recente eleição de Rodrigo Paz como presidente da Bolívia — fato que encerra duas décadas de domínio da esquerda no país —, foi marcada por críticas à política latino-americana e à insistência de grupos em manter vínculos com modelos de governo considerados autoritários.
Com o humor afiado e o discurso firme, Mauro Cardim reforça a imagem de um cidadão indignado com a inversão de valores no debate político nacional, usando o sarcasmo como ferramenta para expor contradições e provocar reflexão no público.