A Câmara em crise: Até quando a vergonha vai continuar?

A Câmara em crise: Até quando a vergonha vai continuar?

A declaração incisiva de Mauro Cardim sobre os recentes escândalos na Câmara de Vereadores expõe uma realidade que muitos já percebem, mas poucos têm a coragem de denunciar: a política local está mergulhada em um ciclo de desordem e falta de respeito com a população. A pergunta que fica é: até quando os cidadãos terão que assistir a esse espetáculo de brigas, provocações e inoperância?

O vereador Tenóbio, mais uma vez, protagoniza conflitos, agora com o colega Decinho, transformando a Casa Legislativa em um palco de disputas pessoais em vez de debates propositivos. A indignação de Cardim é legítima: onde está o comando da Câmara? Onde está a autoridade do presidente, vereador Juca, que parece incapaz – ou omisso – de impor ordem? Se a liderança não age, a instituição vira um “mangue”, como bem definido, um terreno pantanoso onde nada de bom floresce.

O pior é que essa situação não é novidade. Diariamente, as manchetes mostram confusões envolvendo vereadores, enquanto a população espera por soluções para problemas reais: saúde, educação, segurança. Enquanto isso, o vereador Tenóbio, em vez de servir de exemplo, gasta seu mandato em polêmicas, tumultuando não só o Legislativo, mas também o Executivo, em embates que parecem mais interessados em beneficiar a si mesmo e a sua família – já amplamente instalada na máquina pública – do que em trabalhar pelo povo.

Cardim tem razão ao exigir uma postura firme. Se fosse presidente da Câmara, ele afirma que agiria com rigor, e é isso que se espera de um líder: pulso firme para coibir excessos e garantir que o Legislativo funcione com seriedade. O vereador Juca, se quiser manter sua credibilidade, precisa agir antes que a situação escape de seu controle. Caso contrário, a Câmara continuará sendo sinônimo de vergonha, e a população, cada vez mais descrente, pagará o preço.

É hora de mudança. A política não pode ser um campo de aventuras pessoais, mas um espaço de trabalho e respeito. Se os vereadores não entenderem isso, caberá aos eleitores, nas urnas, dar o troco. Até lá, a pergunta de Cardim ecoa: Até quando?

missao

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