A cultura do atraso e do PT é um beco sem saída para Lauro de Freitas!

A cultura do atraso e do PT é um beco sem saída para Lauro de Freitas!

É muito mais sobre os limites da oposição do que sobre os constantes erros do governo.

Uma postagem recente de Mauro Cardim nas redes sociais, traz à tona um debate que vai além das questões específicas de habitação e educação. A fala, expõe uma ferida política que vai muito além da gestão municipal: a postura político/partidária como obstáculo à administração pública.

Mauro inicia seu questionamento sobre busca da prefeita por referências. Diz ele: “Agora a prefeita foi buscar a solução para habitação copiando um projeto de Salvador. Ela não tem gente preparada aqui no governo dela pra buscar soluções para os nossos problemas, pois Salvador não consegue resolver os seus.”. A atual gestão preferiu a posição do comodismo, da propaganda maquiada. Um claro sinal de incompetência, e não de pragmatismo. Admitindo que a administração pública é, por natureza, um campo de troca de experiências, Cardim pondera que é necessário uma independência da gestão e uma identidade própria do município, pois “importar” uma solução de Salvador que mal consegue solucionar os próprios problemas é como um médico deixar seu hospital carregado de doentes para tratar os doentes do hospital vizinho. Embora seja uma atitude sensata adaptar, melhorar e implementar o que funciona, independentemente da origem, a realidade de Lauro de Freitas é muito particular.

A inovação frequentemente nasce do diálogo com outras realidades. “Não proponho Isolar-se em um ‘caso Lauro de Freitas’ como se a cidade fosse uma ilha, mas desenvolver seus próprios projetos envolve a sociedade, os gestores e principalmente a parceria Público/Privada.”

 “Fizemos campanha contra o PT. Não dá pra senhora querer se aproximar de Jerônimo, querer tirar foto ou se abraçar com o ministro petista”.

Buscar recursos? Ok. Mas a questão deixa de ser a eficácia de um projeto de habitação ou a qualidade da educação pois já conhecemos muito bem a ineficácia dos projetos. A questão passa a ser política já que estamos há menos de um ano de uma eleição que demandará uma postura muito clara em relação à oposição.

O problema da prefeita Débora Régis, não é apenas de governar sem projetos, mas dialogar com figuras do PT, como Jerônimo, sabendo que representa tudo o que seus aliados políticos abominam. A mensagem é clara: “Nós buscamos outros caminhos, outras soluções, pois o PT errou durante esses vinte anos.”

O paradoxo é evidente: a prefeita não tem soluções próprias, não desenvolve e busca parcerias e referências – inclusive fora de sua esfera político-partidária.

O fato de “todos os vereadores do PT hoje apoiarem a prefeita” só prova que as alianças não respeitam a opinião dos que a elegeram, não significa uma possibilidade de construção de uma base ampla para governar. Mas governar em causa própria. Estamos não apenas disputando eleições e sim em uma guerra permanente contra a corrução, onde o mau político deve ser retirado do senário público, e qualquer trégua só mostra que os acordos não são pelo bem comum.

missao

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