“Choque de Gestão”: ACM Neto, Gerson Gabrielli e lideranças debatem a urgência de mudanças na Bahia

Nesta quinta-feira (14), estive presente no Centro Empresarial Iguatemi, onde participei de um debate urgente sobre o futuro da Bahia. Promovido pela Escola de Líderes Políticos, coordenada pelo meu amigo, pré-candidato e ex-deputado federal Gerson Gabrielli. O evento reuniu empresários, especialistas, estudantes e contou com a presença do pré-candidato ao governo pelo União Brasil, ACM Neto, que defendeu um “choque de gestão” para resgatar o estado de sua crise estrutural.

Há duas décadas sob o comando do PT, a Bahia – outrora um dos estados mais prósperos do Brasil – hoje amarga indicadores que escancaram o fracasso de um modelo populista e assistencialista. Os dados não deixam dúvidas:
- Economia Estagnada:
- A Bahia tem o 4º maior PIB per capita do Nordeste, mas ocupa a 25ª posição nacional (IBGE, 2022).
- Desemprego em 14,7% (acima da média nacional), com 1,4 milhão de baianos sem trabalho (PNAD Contínua, 2023).
- Violência Explodindo:
- Estado com maior número de facções criminosas do Brasil (MPF, 2023), incluindo PCC, Comando Vermelho e Bonde do Maluco.
- Taxa de homicídios: 48,5 por 100 mil habitantes (3ª maior do país), mais que o dobro da média nacional (IPEA, 2023).
- Educação em Colapso:
- PIOR IDH da região Nordeste (0,691), atrás até do Maranhão (PNUD, 2021).
- 72% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental não sabem ler adequadamente (SAEB, 2022).
- Pobreza e Dependência de Bolsas:
- 54% da população vive com até meio salário mínimo (Dieese, 2023).
- Bahia é o 2º estado com mais beneficiários do Bolsa Família: 1,9 milhão de famílias (MDS, 2023).

“A Bahia Não Pode Esperar Mais”
Em discurso incisivo, ACM Neto destacou que “não há coincidência, mas causalidade” na relação entre o domínio petista e a decadência baiana. O que venho expondo há muito tempo:
“Não é crise, é projeto. O PT governa a Bahia como um feudo, trocando votos por esmolas, enquanto nega oportunidades reais. Transformaram o estado em um laboratório de atraso. Chega! Precisamos de eficiência, transparência e um choque de gestão que corte o clientelismo e priorize resultados“.
O ex-prefeito de Salvador, lembrando que a capital baiana saiu do caos financeiro durante sua gestão (2013-2021) fez questão de dizer que o momento é agora! Lembrando que sua derrota nas eleições de 2022 pode ter acontecido por não ter cido aquele “o tempo certo”.


O PT e a Cultura do Atraso
Como venho dizendo, os números comprovam: nos últimos 20 anos, a Bahia não avançou – regrediu. Enquanto estados como Pernambuco e Ceará investiram em parcerias público-privadas e gestão técnica, o PT baiano priorizou o aparelhamento estatal, o coronelismo digital (como as “verbinhas” de Rui Costa, aquele dos respiradores fantasmas) e a dependência de programas federais.
O resultado? Mais pobres, mais armas, menos escolas e zero vergonha. Acredito que a Escola de Líderes Políticos surge, assim, como um contraponto, formando novas lideranças comprometidas com mudanças reais. Parabenizo meu amigo Gerson Gabrielli e desejo muito exito em sua caminhada.
A pergunta que fica: Até quando a Bahia vai aceitar ser refém de um projeto de poder que só entrega miséria?
“É preciso darmos as mãos e juntos resgatarmos os baianos do conformismo imposto pelo governo do atraso”.
Mauro Cardim