Uma ideia saborosa: Fomentar o comércio local e alimentar quem precisa

Uma ideia saborosa: Fomentar o comércio local e alimentar quem precisa

Meus amigos, venho hoje com uma reflexão sobre mudar a forma como enxergamos políticas públicas de combate à fome e, ao mesmo tempo, impulsionar a economia da nossa cidade. Vocês sabem que acompanho de perto as notícias de Lauro de Freitas, e uma coisa me chamou a atenção sobre o anúncio da gratuidade no restaurantes populares.

Não nego a importância deles. É nobre o poder público subsidiar quase 95% do custo de uma refeição para quem mais precisa. No entanto, pergunto a vocês: será que estamos no caminho mais inteligente? Será que não há uma forma de fazer o dinheiro público circular de maneira mais eficiente, beneficiando não só quem recebe o prato de comida, mas toda a cadeia produtiva local?

A prefeitura anunciou que vai oferecer refeições gratuitas, A minha sugestão, que já tenho até esboçado em projeto, é simples: por que não descentralizar?

Em vez de concentrar a produção em um ou dois restaurantes populares, a prefeitura e o governo do Estado poderiam criar um cadastro de restaurantes e mercadinhos de bairro – aqueles estabelecimentos verdadeiramente populares, que geram emprego para o vizinho, para o filho de um amigo, para microempresários que batalham todos os dias.

Funcionaria assim: as pessoas em situação de vulnerabilidade, devidamente cadastradas, receberiam um vale-refeição. Com ele, poderiam escolher: almoçar em um dos restaurantes cadastrados no seu bairro ou, se preferirem, trocar o vale em mercados parceiros por itens básicos como arroz, feijão, óleo e macarrão para preparar o jantar para a família em casa.

Os benefícios são claros e saborosos:

  1. Fortalecimento do Comércio Local: O dinheiro do subsídio, em vez de engordar o caixa de grandes empresas que ganham licitações milionárias, iria direto para o pequeno comerciante. Esse dinheiro circula no bairro, movimenta a economia real e fortalece quem precisa.
  2. Geração de Emprego: Garantir 20, 30 ou 40 almoços extras por dia faz uma diferença absurda para um pequeno restaurante. Com mais movimento, ele pode contratir mais um ajudante, um lavador de louça. Gera-se emprego de verdade, de forma orgânica.
  3. Qualidade e Dignidade: Basta olhar para a merenda escolar em alguns lugares para ver como a comida terceirizada em larga escala pode ser de qualidade duvidosa. O dono do restaurante do bairro tem nome e rosto. Ele serve a sua comunidade. A qualidade tende a ser melhor, pois a sua reputação está em jogo.
  4. Liberdade de Escolha: Dá poder ao cidadão. Ele escolhe onde e o que comer, ou se prefere levar os ingredientes para casa. Isso é respeito. É tratar as pessoas com dignidade, e não como números em uma fila.

Meus amigos, essa não é uma crítica vazia. É uma proposta concreta. Já pesquisei modelos similares que têm dado certo. É o início de um novo ciclo para Lauro de Freitas. É a semente de uma cidade mais forte, onde o poder público atua como um articulador que fortalece sua própria base econômica, em vez de criar monopólios disfuncionais.

Precisamos de políticas públicas que sejam eficazes não só no discurso, mas na prática. Que alimentem o cidadão e, ao mesmo tempo, alimentem o comércio que sustenta a cidade.

E aí, o que vocês acham dessa ideia? Conto com a opinião de todos nos comentários.

Um forte abraço,

missao

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